CAMPANHA DE TRÂNSITO

CEDETRAN em apoio aos moradores, realiza ações de conscientização, Só falta educação e paciência para faixa pedestre

Apesar dos esforços, a realidade ainda não está como gostaria. “Fazemos o que está dentro das nossas possibilidades, que são limitadas, e ainda estamos apagando fogo. Quando acontece algum acidente, nós vamos lá, fazemos um movimento educativo no local e o bairro inteiro, para poder trazer essa segurança para a população.

Só nesse ano são 22 pedestres morreram nas ruas de Londrina essas ações de conscientização para faixa pedestre é contínua e pelo alto número de óbitos e feridos no trânsito  de Londrina, mas as atividades continuam que seguem em curso.  A ação ocorreu  na região norte, na avenida Saul Elkind, entre o Posto de saúde do parigot e o supermercado golfinho.

“A faixa de pedestres está aqui. Como as pessoas não a enxergam? Minha mãe estava atravessando corretamente a avenida, no seu direito de ir e vir”. Com um misto de tristeza e indignação, Nara Cordeiro conversou com motoristas e distribuiu panfletos na manhã deste domingo (13), na avenida Saul Elkind, zona norte de Londrina. Familiares e amigos se uniram em uma blitz educativa em memória de Maria Luiza de Mello Cordeiro. Ela tinha 77 anos quando foi atingida por um veículo ao atravessar na faixa de pedestres, na altura do Conjunto Parigot de Souza 2. O acidente aconteceu no dia 13 de setembro de 2020.

“Estamos pedindo para que os condutores sejam conscientes no trânsito e queremos também que uma faixa elevada seja instalada neste trecho. Estamos coletando assinaturas para enviar esse pedido à prefeitura”, conta a filha.De acordo com o sargento Luis André Luz, da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar, a maior infração na avenida é o desrespeito ao limite de velocidade, que é de 50 km/h. Há pouco mais de um ano, uma criança também morreu no local. Após o episódio, um radar de velocidade foi instalado a cerca de 50 metros da faixa de pedestres. Mas, de acordo com os moradores, a sinalização não é suficiente. “O pessoal diminui um pouco a velocidade para passar no radar e voltam a correr”, observa Leonilda Geraldo dos Reis.